Alquimia de uma alma - Chiado Editora
Alquimia - a transmutação de qualquer metal em ouro, a analogia entre a matéria e a alma. A passagem da densidade para a luz refinada do Ser, em essência. O elixir da longa vida - a compreensão do que somos - consciência cósmica.
Alquimia de uma Alma… Na verdade a Alma não sofre Alquimia, nem transformação. A Alma é plena, pura, grandiosa. Mas para o Ser que se transmuta, que morre em chumbo e renasce em ouro, e atende aos apelos da sua natureza, da sua Alma perfeita, assim se sente - matéria que alquimicamente se transforma.
Em magia.
A vida é um eterno processo de alquimia.
A solução química da vida resulta da dissolução do pensar, do sentir e do querer. Neste processo alquímico, onde está pautada a energia espiritual, a intuição, a chama da alma, ocorre a ligação irreversível destes elementos, que de tão essenciais, se tornam unos. Imprescindível é permitir. Silenciar e ouvir. Vibrar nesse silêncio. Atender aos urgentes pedidos da alma, abraçar a sombra interna e transmutá-la, em entrega amorosa e em pleno resgate do poder pessoal, em matéria sublime – o ouro alquímico – a essência. Caminhar, assim, nas estradas da vida, recriando cada direção, potenciando cada sentido.
A Alquimia interior é a busca do grande mistério… a vida. Afinal, somos seres espirituais a viver uma experiência humana, na qual, se permitida, pode estar contemplada essa metamorfose – a vibração plena do Ser.
A magia da vida expressa-se na entrega. Na vontade que se manifesta no centro do poder maior – anahata – o chacra cardíaco – o “inviolado”, o centro da pureza da matriz original- o centro do amor - Munay. Este centro, quando activado, passa de uma cor escura a outra muito brilhante, manifestando-se um som imaterial, sem início, nem fim.
Êxtase.
Estado de Graça.
Regresso a Casa.
Paz.
E esta alquimia desperta-nos para o Sagrado e o Espírito em todas as coisas. Leva-nos através de um caminho de conhecimento, de poder pessoal, e reconhecimento da sacralidade em toda a criação. Mostra-nos que somos células de uma teia una. E que contribuímos, em vibração, para a harmonia dessa teia.
Na antiguidade, a contemplação da natureza trouxe à luz do conhecimento dos alquimistas, o que hoje reza a física quântica: tudo no universo está interligado. Essa visão Una de tudo o que existe, harmoniza-nos. Liberta-nos do medo da morte. É a paz da compreensão da simplicidade no absoluto.
E de que formas se manifesta a consciência cósmica no coração dos homens?
Sinto que não escrevi este livro, mas que ele se escreveu através de mim. As palavras brotavam das mãos, assim como pássaros encarcerados que há muito almejavam melodias de liberdade - uma liberdade a ser cumprida. Em urgência. E assim, se manifestou esta escrita. No reflexo de um sentir emergente, de uma força motriz de iniciativa e de vontade. E na autenticidade desta magia sentida, pautada por uma presença intuitiva, surgia, sem aviso, a dança das palavras, na escrita de um desenho que vinha de dentro, além.
Surgiu então o murmúrio do sonho -“ E o sonho comanda a Vida”.
Um sonho que viajou pelos segredos do mundo, ganhou asas e fez-se realidade.
Os textos, escritos de forma aleatória na linha do tempo, harmonizaram-se em sete temas. Sete temas que se oferecem, em ensejo, numa viagem sensorial que se quer alquímica.
E assim se fez este livro, na exteriorização do que Sou e do meu próprio processo de resgate da minha alquimia. Num sentimento de doação de um momento, na vontade expressa de ser, de alguma forma, a Ponte para uma vibração interior, onde reside a centelha transformadora – a essência alquímica.
“Alquimiza-te!”, pede este livro que te abraça. Usa o teu poder pessoal, não procures fora de ti o que já existe dentro, não te adies. Cumpre-te. Alquimiza-te!
Usando o apelido de família “Ponte”, assino este livro. É o convite para participar nesta dança das esferas, para permitir, assim como uma ponte permite, a caminhada para além do conhecido... do esquecido.
E assim já sentia Rumi, poeta sufista:
"Desde que chegaste ao mundo do ser,
uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses.
Primeiro, foste mineral;
depois, tornaste-te planta,
e mais tarde, animal.
Como pode isto ser segredo para ti?
Finalmente, foste feito homem,
com conhecimento, razão e fé.
Contempla o teu corpo - um punhado de pó -
vê quão perfeito se tornou!
Quando tiveres cumprido a tua jornada,
decerto hás de regressar como anjo;
depois disso, terás terminado de vez com a terra,
e a tua estação há de ser o céu."
Este é um livro para Sentir a cada dia, em cada palavra, em cada pincelada de cor, em cada sussurro cantado à Alma...
Este é um livro para ti, para ti e ... para ti que permites a Alquimia.
Helena da Ponte
28.01.2015
http://helenadaponte7.wix.com/alquimia
Alquimia de uma Alma… Na verdade a Alma não sofre Alquimia, nem transformação. A Alma é plena, pura, grandiosa. Mas para o Ser que se transmuta, que morre em chumbo e renasce em ouro, e atende aos apelos da sua natureza, da sua Alma perfeita, assim se sente - matéria que alquimicamente se transforma.
Em magia.
A vida é um eterno processo de alquimia.
A solução química da vida resulta da dissolução do pensar, do sentir e do querer. Neste processo alquímico, onde está pautada a energia espiritual, a intuição, a chama da alma, ocorre a ligação irreversível destes elementos, que de tão essenciais, se tornam unos. Imprescindível é permitir. Silenciar e ouvir. Vibrar nesse silêncio. Atender aos urgentes pedidos da alma, abraçar a sombra interna e transmutá-la, em entrega amorosa e em pleno resgate do poder pessoal, em matéria sublime – o ouro alquímico – a essência. Caminhar, assim, nas estradas da vida, recriando cada direção, potenciando cada sentido.
A Alquimia interior é a busca do grande mistério… a vida. Afinal, somos seres espirituais a viver uma experiência humana, na qual, se permitida, pode estar contemplada essa metamorfose – a vibração plena do Ser.
A magia da vida expressa-se na entrega. Na vontade que se manifesta no centro do poder maior – anahata – o chacra cardíaco – o “inviolado”, o centro da pureza da matriz original- o centro do amor - Munay. Este centro, quando activado, passa de uma cor escura a outra muito brilhante, manifestando-se um som imaterial, sem início, nem fim.
Êxtase.
Estado de Graça.
Regresso a Casa.
Paz.
E esta alquimia desperta-nos para o Sagrado e o Espírito em todas as coisas. Leva-nos através de um caminho de conhecimento, de poder pessoal, e reconhecimento da sacralidade em toda a criação. Mostra-nos que somos células de uma teia una. E que contribuímos, em vibração, para a harmonia dessa teia.
Na antiguidade, a contemplação da natureza trouxe à luz do conhecimento dos alquimistas, o que hoje reza a física quântica: tudo no universo está interligado. Essa visão Una de tudo o que existe, harmoniza-nos. Liberta-nos do medo da morte. É a paz da compreensão da simplicidade no absoluto.
E de que formas se manifesta a consciência cósmica no coração dos homens?
Sinto que não escrevi este livro, mas que ele se escreveu através de mim. As palavras brotavam das mãos, assim como pássaros encarcerados que há muito almejavam melodias de liberdade - uma liberdade a ser cumprida. Em urgência. E assim, se manifestou esta escrita. No reflexo de um sentir emergente, de uma força motriz de iniciativa e de vontade. E na autenticidade desta magia sentida, pautada por uma presença intuitiva, surgia, sem aviso, a dança das palavras, na escrita de um desenho que vinha de dentro, além.
Surgiu então o murmúrio do sonho -“ E o sonho comanda a Vida”.
Um sonho que viajou pelos segredos do mundo, ganhou asas e fez-se realidade.
Os textos, escritos de forma aleatória na linha do tempo, harmonizaram-se em sete temas. Sete temas que se oferecem, em ensejo, numa viagem sensorial que se quer alquímica.
E assim se fez este livro, na exteriorização do que Sou e do meu próprio processo de resgate da minha alquimia. Num sentimento de doação de um momento, na vontade expressa de ser, de alguma forma, a Ponte para uma vibração interior, onde reside a centelha transformadora – a essência alquímica.
“Alquimiza-te!”, pede este livro que te abraça. Usa o teu poder pessoal, não procures fora de ti o que já existe dentro, não te adies. Cumpre-te. Alquimiza-te!
Usando o apelido de família “Ponte”, assino este livro. É o convite para participar nesta dança das esferas, para permitir, assim como uma ponte permite, a caminhada para além do conhecido... do esquecido.
E assim já sentia Rumi, poeta sufista:
"Desde que chegaste ao mundo do ser,
uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses.
Primeiro, foste mineral;
depois, tornaste-te planta,
e mais tarde, animal.
Como pode isto ser segredo para ti?
Finalmente, foste feito homem,
com conhecimento, razão e fé.
Contempla o teu corpo - um punhado de pó -
vê quão perfeito se tornou!
Quando tiveres cumprido a tua jornada,
decerto hás de regressar como anjo;
depois disso, terás terminado de vez com a terra,
e a tua estação há de ser o céu."
Este é um livro para Sentir a cada dia, em cada palavra, em cada pincelada de cor, em cada sussurro cantado à Alma...
Este é um livro para ti, para ti e ... para ti que permites a Alquimia.
Helena da Ponte
28.01.2015
http://helenadaponte7.wix.com/alquimia
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